quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Principais notícias: Petrobras conversa com LLX para escoar produção do Comperj

SÃO PAULO – A Petrobras (PETR3, PETR4) está em negociação com a LLX (LLXL3) para assinar um acordo que determine a logística de transporte dos produtos a serem fabricados no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), atualmente em construção, de acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

As duas empresas teriam a intenção de utilizar o plano do grupo de Eike Batista de interligar o Porto do Açu à Ferrovia Centro Atlântica. Paulo Roberto Costa, diretor de abastecimento da estatal, afirmou que também há conversas com a Vale nesse sentido, para colocar a produção do complexo direto no Porto de Itaguaí, além de outras regiões.

Vereador de Itaboraí diz que prefeitura quer reduzir ISS do Polo Petroquimico

Por: Bruno Villa, em

Obra do Comperj é paralisada

As obras do Comperj foram paralisadas nesta terça-feira (8/11). Trabalhadores dos quatro consórcios responsáveis pela construção do complexo petroquímico em Itaboraí (RJ) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, após assembleia.

Ontem, somente os trabalhadores da TE-AG haviam declarado greve, mas foram acompanhados pelos funcionários da QGGI, SPE e Alusa. A principal reivindicação é o aumento real dos salários, além de reajuste do vale-transporte e dos planos de saúde, entre outras exigências. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e região, a greve teve a adesão de 8,5 mil trabalhadores.
Uma nova assembleia está marcada para a próxima quinta-feira (10/11) para discutir as exigências e a manutenção da greve.
De acordo com o presidente do sindicato, Manoel Vaz, os funcionários dos consórcios têm apoio do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) e do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal).
O advogado do Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio de Janeiro, Sindemon, Almir Ferreira Gomes, disse que foram feitas inúmeras tentativas de conciliação com os grevistas, mas que não foram bem sucedidas. Segundo ele, a greve é abusiva e só resta que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) julgue o caso, declarando não ter mais o que propor.

Procurada pelo EnergiaHoje, a Petrobras não se manifestou.

Fonte: Energia Hoje