sábado, 21 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Justiça proíbe Gama Filho de fazer reajuste abusivo nas mensalidades
Segundo a sentença, data de
vencimento e descontos por pagamento antecipado devem ser mantidos
RIO - Duas liminares da Justiça estão colocando em cheque o polêmico
plano de reestruturação da Universidade Gama Filho recém adquirida pelo grupo
educacional Galileo. A primeira foi uma decisão liminar da 5ª Vara Empresarial
da Capital que obrigou a universidade a não reajustar o valor das mensalidades
de 2012 em índices superiores ao IGPM acumulado em 2011 (5,0977%). A
instituição também não poderão mais mudar a data de vencimento e deverão manter
os descontos por pagamento antecipado, sob pena de multa de R$ 100 mil, em caso
de descumprimento. A segunda sentença suspende a demissão em massa de mais de
450 professores. Além disso, a juiza titular da 22ª Vara do Trabalho, Claúdia
Reina determinou ainda o cumprimento dos contratos trabalhistas e pagamento dos
salários de novembro, dezembro e do décimo terceiro.
Segundo a advogada do sindicato Rita Cortez, que representa o Sindicato
dos Professores do Rio de Janeiro (SINPRO), a falta de informações sobre os
motivos das dispensas em massa e dos critérios eleitos pelas universidades
também pode esconder atitudes discriminatórias, tais como dispensa em razão da
idade e sexo, que são proibidas por lei.
- Também apresentamos uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho que
já agendou uma audiência para o dia 17 de janeiro. Nesta denúncia o Sindicato
está questionando a validade das demissões processadas por orientação da nova
mantenedora da Gama Filho e da Universidade - diz.
Em 2011, a família que comandava a Gama Filho desde a sua fundação
vendeu a universidade para a Galileo Educacional, uma gestora criada
especialmente para atuar no mercado da educação superior. Depois da Gama Filho,
o grupo adquiriu o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), que vivia em
dificuldades financeiras, e pretende promover uma sinergia das operações. Para
viabilizar essas as aquisições a Galileo realizou uma emissão de debêntures no
valor de R$ 300 milhões de reais. Curiosamente, foi dado como garantia desses
títulos as mensalidades dos alunos de Medicina da UGF. Segundo informações do
próprio grupo, em dezembro de 2010, o dinheiro a receber estimado com base nas
matrículas já feitas chegaria a R$ 296 milhões.
Em outra nota, a Galileo Educacional justificou os aumentos pela mudança
de entidade filantrópica para entidade com fins lucrativocs, que gerou um
crescimento dos custos de R$ 25,48%. A gestora aponta também diversos
investimentos que estão em andamento na universidade para justificar o reajuste
como aumento do acervo bibliográfico, obras em diversos prédios e inauguração
do único hospital universitário privado do Rio de Janeiro, na Barra. Já a
ouvidora da UGF, Verônica Campos, disse em mensagem postada no site “Reclame
aqui”, que seriam dados descontos para facilitar a permanência dos veteranos. O
valor na mensalidade para os futuros estudantes giraria em torno de R$ 3.700 no
caso do curso de Medicina, abaixo dos R$ 3.450 cobrados dos atuais alunos após
o reajuste.
Fonte: O globo, por RODRIGO GOMES.
ProUni abre inscrições neste sábado para 195 mil bolsas
Candidatos terão até o dia 19 para
tentar vaga em uma das instituições instituições particulares
RIO - As inscrições no Programa Universidade para Todos, o ProUni,
começaram neste sábado e vão até o dia 19 de janeiro pelo site oficial do programa. É necessário que o candidato tenha obtido, no Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) de 2011, a nota mínima de 400 pontos. O aluno candidato
deve ter cursado o ensino médio em uma escola pública ou que ter tido bolsa
integral em uma instituição particular.
Serão oferecidas 195 mil bolsas, sendo 98 mil integrais e 96 mil
parciais, que custeiam 50% da mensalidade. As bolsas integrais contemplarão os
candidatos que tenham renda inferior a um salário mínimo e meio (R$ 933). Para
quem tem renda até três salários mínimos, R$ 1.866, podem ser concedidas bolsas
de 25% a 50%.
Criado em 2004 pelo governo federal, o Prouni tem como finalidade apoiar
a entrada de estudantes de baixa renda em instituições privadas de ensino
superior. Em compensação, as universidades que aderem ao programa recebem
isenção em alguns tributos.
Fonte: O Globo
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