sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CARTA ABERTA A PETROBRAS

A Associação de Moradores de Porto das Caixas vem por meio desta demonstrar sua insatisfação com a empresa Petróleo Brasileira S.A. (Petrobras) após ter sido negada a solicitação, formalizada através do ofício n˚ 28/2013, de visitação guiada ao Convento São Boaventura com finalidades culturais: fazer o registro fotográfico desse importante patrimônio, que é símbolo da cidade de Itaboraí. As imagens seriam exibidas na exposição que será realizada na segunda semana de janeiro/2014 e que contará, através de fotografias, a história do município. Então, o registro desse patrimônio é imprescindível.

As atividades culturais são escassas em nossa cidade, fato que deveria ser incentivado e não dificultado ou impedido de ser realizado, ainda mais vindo de uma empresa que tem a chancela em ser referência em apoio à cultura. Isso é lamentável! 

O Convento São Boaventura, construído no ano de 1660, não é um patrimônio qualquer, é símbolo maior da Cidade de Itaboraí, está localizado atualmente no distrito de Porto das Caixas – Itaboraí, local que é berço do surgimento desse e de muitos outros municípios como: Tanguá, Cachoeiras de Macacu, Guapimirim entre outros. Sendo um patrimônio de grande importância para muitos.

Não queremos concessões nem privilégios, queremos apenas uma política clara de visitação para fins educacionais, turísticos e, principalmente, para o setor acadêmico que tem a grande missão de produzir conhecimento sobre nossa cidade, como dito, desse patrimônio que é símbolo maior deste município, sendo inclusive imagem principal da página oficial do prefeito da cidade. 

Solicitamos da prefeitura, uma posição clara, sobre este lamentável fato. Não é possível uma empresa monopolizar o símbolo maior de Itaboraí.

Sem mais, subscrevemo-nos,
Atenciosamente.

Associação de Moradores de Porto das Caixas
Ramon Vieira Fausto

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

TRAGÉDIA ANUNCIADA - PORTO DAS CAIXAS


Estamos desde a primeira quinzena de Janeiro deste ano, avisando e cobrando da prefeitura a limpeza do valão que fica atrás da Vila Portuense em Porto das Caixas, sempre dando ênfase nas fortes chuvas de verão. Com a forte enxurrada e o valão obstruído, as águas voltam inundando todas as casas, e as famílias acabam perdendo o pouco que tem, conquistado duramente, como aconteceu nesta chuva. Isso é um absurdo, para não dizer negligencia e criminal.

Como as obras do PAC estão atrasadas e as famílias não irão de imediato para as residências, reforçamos inúmeras vezes com o secretario de Habitação e Politicas Sociais (indicação do vice prefeito) a importância da limpeza do valão, por conta das chuvas. O secretario então se comprometeu na solução do problema, mais como vemos 11 meses depois, como de costume ficou só na promessa.


Oitenta por cento do esgoto e das águas das chuvas, de todo o bairro, desembocam neste ponto onde demostra o gráfico. Em azul são as ´´veias``, local onde as águas se concentram e descem com mais força ate desembocarem no valão atrás do PAC, como esta obstruído ela volta.

Em relação as obras do PAC, ainda estamos com inúmeros problemas. O Trabalho Técnico Social ainda não retornou, há poucos trabalhadores no canteiro de obras, em vez de contratar mais gente esta ocorrendo um movimento de demissões, os documentos que solicitamos ate hoje não foram entregues, e por ai vai. Já solicitamos uma reunião com a Caixa Econômica Federal, responsável pela fiscalização e liberação do dinheiro, mais até agora não obtivemos nenhuma posição dos representantes da Caixa.

A luta real segue e ela é muito diferente do que se apresenta na frente dos holofotes e principalmente das redes sociais. Solicitamos mais uma vez a urgência na limpeza deste valão. Pois é sabido por todos que mais fortes chuvas virão.


Ramon Vieira 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

NOTA DE REPÚDIO A NÃO CASSAÇÃO DO CRIMINOSO DEPUTADO FEDERAL NATAN DONADON (PMDB).

Nota de repúdio a não cassação do criminoso Deputado Federal Natan Donadon (PMDB), condenado pelo Superior Tribunal Federal por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público. Era necessário para sua cassação 257 votos, recebeu 233 contra, 131 a seu favor, 41 abstenção, fora os muitos faltosos, se mantendo assim deputado, ou seja, ´´representante do povo``. 

Antes da votação o coitadinho saiu do presídio, e foi escoltado direto para o Congresso Nacional, lugar onde estão os maiores e mais perigosos bandidos da nossa sociedade. Fez seu discurso melancólico, falou da precariedade, o ´´sufoco``, que vem passando dentro da cadeia, onde tem tido dificuldade ate mesmo em tomar um banho por falta d água. Falou também que nunca um dia pensaria em ser algemado.

Vendo esta cena do lobo tentando se passar por cordeiro, me vem a cabeça, a bela frase, tão compartilhada ultimamente nas redes sociais, ´´UMA CANETA NA MÃO DE UM POLITICO CORRUPTO, MATA MAIS INOCENTES QUE UM REVOLVER NA MÃO DE UM BANDIDO``

Este bandido, Natan Donadon, e muito dos seus amigos corruptos, será que não pensam nas muitas famílias que perdem seus entes queridos nos hospitais sucateados e nas muitas outras mazelas provocadas por suas ganâncias. A corrupção provoca verdadeiro desastre no desenvolvimento econômico e social do nosso país.

Essa votação é um tapa na cara da nossa sociedade, os verdadeiros bandidos não estão nos guetos das favelas, usam ternos e gravatas e não portam fuzis, portam canetas.

Diante dessa agressão a sociedade, reflita, pois a sua passividade o torna cúmplice destes bandidos. E pegando o exemplo do grande reverendo Martin Luther King, que fez 50 anos, essa semana, do seu celebre discursos (I have a dream), símbolo de luta por uma sociedade melhor. Deixo esta mensagem para as pessoas de bem:

´´O QUE ME PREOCUPA NÃO É O GRITO DOS MAUS. E SIM O SILÊNCIO DOS BONS`` (Martin Luther King).

Ramon Vieira

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

OCUPA ITABORAÍ. CONTRA O MONOPÓLIO DOS TRANSPORTES!!!!

Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, por que serão fartos. (Mateus 5.6). 

Boa noite a todos. 

O acampamento na Prefeitura de Itaboraí não para de crescer, barracas não param de chegar. Está mais do que claro o descontentamento da população com o monopólio do transporte na cidade.

Muito obrigado a todos que vem se juntando a esta nobre luta, não é uma luta somente do Transporte Alternativo, é uma luta de todos os itaboraienses.

Amanha, as 08:00 horas, teremos uma reunião com o prefeito Helil para discutir o problema do monopólio e do retorno do Transporte Alternativo. Queremos que seja feita justiça com esta tão importante categoria. Continuemos em frente!!!

Ramon Vieira 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Moradores da Rocinha se reúnem na Avenida Delfim Moreira com manifestantes do Ocupa Cabral


RIO - Moradores da Rocinha, que protestam na noite desta quinta-feira contra o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, se reuniram na Avenida Delfim Moreira, no Leblon, com os integrantes do movimento Ocupa Cabral. A via continua com uma faixa interditada no sentido São Conrado e no sentido Ipanema, na altura da Rua Aristides Espínola, onde mora o governador.

Cerca de 300 pessoas iniciaram uma caminhada por volta das 21h40m, e seguiram pela Avenida Bartolomeu Mitre. No local, ônibus e carros tiveram de passar por dentro de um posto de gasolina para acessar a Avenida General San Martin. Na Rua Dias Ferreira, um cliente de um bar jogou um copo de cerveja nos manifestantes, gerando um princípio de tumulto. Por volta das 22h45m, os manifestantes retornaram à Delfim Moreira. Não há registro de confronto até o momento.

Antes, por volta das 20h40m, na Rocinha, cerca de 200 pessoas, com crianças à frente e escoltadas por aproximadamente 40 policiais militares, atravessaram o Túnel Zuzu Angel, seguiram pela Avenida Visconde de Albuquerque, que ficou temporariamente interditada no sentido praia, e chegaram à Delfim Moreira, por volta das 21h10m.

A Autoestrada Lagoa-Barra foi liberada por volta das 21h30m, após ficar cerca de duas horas e meia interditada na altura da Rocinha. Equipes da CET-Rio e da Guarda Municipal atuaram no trecho, orientando os motoristas. O trânsito ficou muito lento na região.




quarta-feira, 24 de julho de 2013

‘Francisco reforma a figura do papa’, diz Boff

Expoente da Teologia da Libertação envia seu livro ao Santo Padre e tem à frente uma possível reconciliação


RIO - Leonardo Boff, o personagem mais identificado com a dissidência à esquerda da Igreja católica, recebeu um recado do Papa: ele quer ler seu livro. Encantado, o teólogo já enviou à Arquidiocese do Rio o presente para Francisco e pode até encontrá-lo na cidade. Se isso acontecesse, seria o fim de uma polêmica que fez mal à imagem da Igreja: por discordar do pensamento único do Vaticano, Boff foi obrigado a ficar em silêncio. Agora, está entusiasmado.


Por que o Papa Francisco mudou sua avaliação?
Ele se mostra como um pastor. Assume as virtudes de São Francisco, que são a pobreza, a humildade e a proximidade com o povo. Isso nos dá muita esperança.

Vai se encontrar com o Papa?
Ele quer receber meu livro. Mandou essa mensagem por uma amiga. Eu já entreguei a obra ao arcebispo do Rio e espero que o Papa receba. Se ele quer me ver ou não, deixo em aberto.

Mas vai participar dos eventos da Jornada Mundial da Juventude?
Dos quatro dias em que o Papa estará no Rio, vou estar fora por dois. Há muitos meses aceitei convite para falar para dois mil estudantes em Santa Catarina e 1.500 em São Paulo. Não posso desmarcar. Por isso, vou acompanhar pela TV. No domingo, dia 28, estarei aqui.

De concreto, o que mudou nesses quatro meses de papado?
O mais concreto é a reforma do papado, não a reforma da Cúria. Estávamos habituados àquela imagem do papado quase imperial, do papa como Sua Santidade, no Palácio Pontifício. Aí vem alguém do Grande Sul, onde vivem 62% dos católicos, onde estão a grande pobreza e a miséria da humanidade, e traz uma experiência nova de igrejas que não são mais reflexos das europeias, de igrejas que têm formas diferentes de viver junto à fé. Ele reforma a figura do Papa. Nossos bispos não são autoridades eclesiásticas de costas para o povo, são pastores, que andam no meio do povo. Francisco vive numa casa de hóspedes, come com todo mundo, dispensa todos os símbolos e instrumentos do poder — carro especial, roupa própria de quem tem a suprema autoridade — e nem quer ser chamado de Sua Santidade. Diz que é irmão entre irmãos. Ele renova a imagem do papa. Não a dessacraliza. Dá à Igreja um contorno que é mais conforme a São Francisco, Pedro e Jesus.

Espera um ato de reconciliação com pessoas que, como o senhor, tiveram vozes discordantes?
Acho que enquanto o Papa demissionário anterior viver, ele não vai fazer uma reconciliação e um resgate desses teólogos. Mas, quando estiver sozinho, vai resgatar os 500 teólogos cujas cabeças foram decepadas. Acho que esse Papa é capaz de desmontar essa máquina de controle e punição e deixar isso às igrejas locais. A Igreja não é uma coisa uniforme. É a primeira grande instância mundial, que está em várias culturas. Não pode ser só uma Igreja ocidentalizada e romanizada. Tem que ser uma Igreja com caráter africano, latino-americano, indígena. Ele vai favorecer esse enraizamento das igrejas nas culturas locais. E, por isso, a importância dos teólogos é forte. Eles dão as boas razões, fazem as correções e as críticas...

O Papa vai enfrentar a queda do número de católicos, mas é contra gays, divórcio, contracepção...
Até agora, o Papa não se pronunciou sobre essas questões. A gente sabe que, como cardeal em Buenos Aires, representava a doutrina comum, mais conservadora. Havia uma razão: com os dois papas anteriores, nem os cardeais nem os teólogos podiam discutir essas questões: a moral sexual, o celibato e a forma de poder absolutista dos papas. Acho que esse Papa, embora possivelmente mantenha posições mais tradicionais, vai permitir uma ampla discussão. Dias atrás disse que não aceitava o padre que não quis batizar o filho de uma mãe solteira. Disse que não existe mãe solteira, mas mãe e filho. A Igreja não pode fechar as portas e negar o batismo, não pode inventar um oitavo sacramento que proíbe receber as pessoas que não se enquadram nas normas. Acho que ele vai abrir a Igreja a essas questões.

Como vai reagir a Cúria?
A Cúria tem mais de mil anos e todos os trejeitos e tramoias do poder que se estabelece como antipoder. Pode tentar frustar o projeto do Papa. Mas ele não é só franciscano, é também jesuíta. Homem da estratégia. Os oito cardeais que nomeou vão fazer junto com ele a Cúria.




segunda-feira, 22 de julho de 2013

Miséria humana e roubalheira política sustentam o Poder!!!

O simbolismo das datas – ao longo da história da humanidade - auxilia a todos nós a refletir sobre acontecimentos diversos e assim poder comemorar em alegria exuberante as conquistas ou chorar em melancolia e tristeza profunda as perdas ou criticar com veemência as omissões e cumplicidades que destroem a dignidade humana ou simplesmente preferir nem conhecimento delas tomar e ponto!

O mês de junho, para o Nordeste especialmente, tem a lindeza das recordações das meninas de tranças - que todas nós do interior já fomos - a pular fogueiras com vestidinhos de todas as flores e a gritar nas quadrilhas juninas... "... olha pró céu meu amor..." ou "... só porque não vem quem tanto eu queria..." e os sorrisos e olhares e suspiros e lágrimas de amor primeiro! Além das muitas atividades articuladas, também neste mês, pelos agentes públicos e movimentos sociais especialmente para datas relacionadas a temas de grande importância nas Políticas Sociais como a Defesa do Meio Ambiente, Erradicação do Trabalho Infantil, Combate à Violência ao Idoso, etc.

Nos festejos juninos digamos que mudou um bocado! As lindas e gigantescas festas, com raras exceções, estão recheadas do propinódromo onde a vigarice política ganha muito dinheiro nos contratos fraudados e consolida poder ludibriando o povão! Setores da elite política bebem todas, cheiram muito pó, conquistam votos e se perpetuam na administração pública ao ritmo de muitas festas e de profunda e triste miséria social. Nas festas da manipulação política - e no consumo desvairado das drogas lícitas ou ilícitas por muitos do povo - está o antídoto perfeito da rebeldia social!

A população, em maioria, rapidamente se esquece da roubalheira política, da indigência social, da miséria humana... se esquece dos que estão nos Hospitais Públicos com feridas fétidas e mergulhados em fezes e urina; das mulheres com terríveis cânceres de mama que mais parecem couve-flor apodrecida e que não conseguem leitos hospitalares nem para mastectomias; dos flagelados das enchentes e das secas nas tendas de calor, sujeira e promiscuidade; das famílias vulneráveis socialmente, penduradas em barracos ou casebres nas encostas, sem conseguir vivenciar a delicadeza do cheiro de terra molhada, pois têm que sair correndo em desespero antes que sejam arrastadas pelas águas... São muitos que se esquecem das crianças cujas infâncias são roubadas para sempre quando utilizadas como mão-de-obra escrava do narcotráfico; das trabalhadoras de educação que ao vivenciar a angústia dos salários ridículos e a violência no cotidiano de trabalho sequer conseguem exercitar a delicadeza em ensinar as lições aos seus filhos; da precariedade extrema das condições de trabalho na segurança pública, na saúde... no campo, na cidade; ...dos filhos assassinados e chorados dia após dia feito o maior dos lamentos das suas mães... Renatinho, Fernando, Alexystaine, Fábio, Giovana, Maria, José... e tantos(as) muitos mais assassinados(as) por serem pobres e pelas mais diversas formas de intolerância, covardia e preconceito.

A desestruturação ou ausência das Políticas Públicas, da máquina estatal, do planejamento e gestão com eficácia e resolutividade, do rigor técnico necessário não é apenas uma demonstração da desprezível mediocridade intelectual, da insensibilidade, da incompetência das Excelências Calhordas... de fato é uma necessidade deles para que se possam perpetuar reinos putrefatos de riqueza roubada e ostentada vulgarmente... é uma necessidade para sobrevivência desses parasitas políticos que continuem consumindo dia após dia a dignidade humana, os talentos infantis, a possibilidade concreta de vida vivida em plenitude!

Os Calhordas da Política precisam que não exista o acesso à educação, conhecimento e cultura para que a maioria continue a ser manobrada e manipulada pelas conveniências dos que compram consciências... eles precisam de um poderoso setor da classe média que tem diploma universitário, mas é acovardado de forma vergonhosa... eles precisam que os serviços de saúde não funcionem para obrigar a pobreza a mendigar desesperados pelo atendimento nos comitês deles... eles precisam que a Esperança seja aniquilada das nossas vidas - todos os dias - para que ao perdê-la eles possam, na sordidez e impunidade, continuar a construir castelos de riquezas conquistadas pelos roubos e medos impostos pelo poder!

Mas... apesar dessa gentalha que está na política para roubar cinicamente, assassinar covardemente, explorar a pobreza friamente e destruir a natureza impunemente... e como mentem! Vamos aproveitar a beleza e alegria das Festas Juninas para renovar as nossas forças, mas sem esquecer as trincheiras em que realmente estamos e das lutas - por ética e justiça social - em que ainda somos os derrotados...por enquanto! Assim... Saudações a quem tem Coragem... Desprezo à Pusilanimidade!

Autora Heloisa Helena
27 de junho de 2011

sábado, 20 de julho de 2013

DOENÇA GRAVE NO HOSPITAL MUNICIPAL DESEMBARGADOR LEAL JUNIOR EM ITABORAÍ!!!


Existe uma doença dentro do Hospital Municipal Desembargador Leal Junior em Itaboraí, ela tem consumido as forças que reestruturariam aquele importante, único, hospital Municipal de Itaboraí. A doença age silenciosamente e quando menos esperamos ela ataca, deixando toda estrutura fragilizada. Sem ter um remédio de pulso firme, ela continua a atacar, os antídotos são pífios, sofrem mutações, e em vez de retirar esta enfermidade ela fortalece ainda mais, tentando ampliar os seus tentáculos dentro da estrutura.

Esta doença atende pelo nome de INASE, uma OS, nome chique que o governo criou para substituir o termo privatização. A INASE recebe todos os meses da prefeitura Municipal de Itaboraí, cerca R$ 5.469.712,79 (Cinco Milhões Quatrocentos e Sessenta e Nove Mil Setecentos e Doze Reais e Setenta e Nove Centavos), ou seja, um total de R$ 65.636.553,48 (Sessenta e Cinco Milhões Seiscentos e Trinta e Seis Mil Quinhentos e Cinquenta e Três Reais e Quarenta e Oito Centavos), todos os anos para administrar a unidade. Alem de todo esse dinheiro, têm também as regalias, como não precisar pagar a conta mensal de luz, por que é isento? Não! A prefeitura é quem paga, todos os meses, o contrato da INASE é uma mãe, e por ai vai.

Vale LEMBRAR, que pessoas não só morrem, por conta de acidentes ou por causas naturais, pessoas também morrem por conta de negligencias administrativas e principalmente por causa de gestões públicas descomprometidas com o nosso povo, para privilegiar empresas financiadoras de campanhas eleitorais.


Ramon Vieira

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Transporte Alternativo: População de Itaboraí traído por Sergio Soares e agora traído por Helil e seus vereadores!!!

Traídos por Sergio Soares no inicio de Dezembro, quando o mesmo fez o trabalho sujo de tornar as Vans ilegais para Helil, nos últimos dias de seu governo. Traídos por Helil que disse não ter acordado nada com Sergio, e que iria retornar com as Vans logo que assumisse. Traídos pelos vereadores, que para conseguir um dinheiro a mais da Rio Ita, eles lançaram e aprovaram uma lei que sabiam que Helil vetaria, e assim forçaram uma negociação com Helil e a Rio Ita. Mas nós povo jamais trairemos vocês, e esperamos que a luta continue sem tréguas  Hoje, 11 de Junho os vereadores mantiveram o veto dado pelo prefeito ao projeto que voltaria com o transporte alternativo em Itaboraí. O placar foi duas faltas (Souza e Lucas), uma abstenção do titular do projeto (Wellington), e os demais 12 vereadores votaram contra os trabalhadores, e a favor da RIO Ita. Os vereadores alegam que o projeto é inconstitucional. Se for realmente inconstitucional, eles são maldosos ou incompetentes  O Presidente da Câmara, vereador Marcos Araújo, saiu fortemente vaiado pela multidão.

Aloisio Reis


Transporte Público em Itaboraí: Hoje o Prefeito e Vereadores de Itaboraí de mostraram mais a serviço de quem estão!

11/06/2013.

Hoje o Prefeito e Vereadores de Itaboraí de mostraram mais a serviço de quem estão!

A manutenção por consenso do veto do projeto de Lei que iria regulamentar o transporte alternativo na cidade mostra o compromisso de todos os vereadores e do Prefeito Hellil com os empresários de ônibus. E mais esse consenso é construído pelo poder econômico e pelo comprometimento do Prefeito e dos Vereadores aos seus financiadores de campanha entre eles Rio-Ita e Maravilha, o interesse do povo foi mais uma vez foi negligenciado pelo interesse privado. 

Itaboraí segundo a fundação Getúlio Vargas terá mais um milhão de habitantes até 2020, além de não se discutir transporte de massas para uma cidade que será a segunda economia do estado o governo faz a população penar com os monopólios das empresas Rio-Ita (linhas Intermunicipais) e Maravilha (linhas Municipais), que prestam um mau serviço e cobram um valor exorbitante. Nesse bojo o transporte alternativo é essencial para as comunidades que fogem das margens da Avenida 22 de maio. Essas comunidades agora encontram se refém ainda mais do monopólio.

O Prefeito Hellil (PMDB), assim como o Governador Sergio Cabral (PMDB), implementam a cobrança do seu principal financiador de campanha a Fetranspor. O que acontece em Itaboraí é uma política deliberada do PMDB em favorecer seus “padrinhos”, assim sendo priorizam seus interesses e prejudicam dezenas de trabalhadores e milhares de usuários do transporte alternativo!

Hoje ficou claro que quem define a política em Itaboraí é o poder econômico da Fetranspor/Rio-Ita/Maravilha e que o Prefeito e vereadores são meras marionetes no cenário político da Cidade. Apesar da derrota que custou o trabalho de dezenas de pais de famílias, a população deu uma resposta a eles; que a mobilização irá continuar e que o povo não esquecerá de que lado o (des) Governo de Itaboraí está!

Luciano Franklin.


terça-feira, 11 de junho de 2013

ATENÇÃO - VOTAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA (11/06), ÀS 18 HORAS NA CÂMARA DE VEREADORES DE ITABORAÍ


PREFEITURA DE ITABORAÍ PROÍBE TRANSPORTE ALTERNATIVO E PREJUDICA MILHARES DE PESSOAS, INCLUSIVE EDUCADORES, ALUNOS E RESPONSÁVEIS.
A medida do prefeito Helil Cardoso (PMDB) favorece o monopólio das grandes empresas de transporte em Itaboraí. Isso já acontece com o transporte intermunicipal (Itaboraí-Rio, Itaboraí-Alcântara, Itaboraí-SG, etc), conforme a política do atual governante do Estado (Sérgio Cabral do PMDB). Essas empresas prestam um serviço de baixa qualidade e as passagens são caras.  A população é submetida a longas esperas e o transporte alternativo exerce um importante papel como modalidade de transporte complementar.  Cobrem ainda as localidades que não contam com serviço de transporte algum como Retiro, Nova Cidade, Nancilândia, vila Rica e outras.
TRANSPORTE PRECÁRIO EM VÁRIAS LOCALIDADES. Os moradores de bairros como Pacheco, Picos, Itambi, Visconde, Caluge, Reta Velha, Sambaetiba, Areal, Cabuçu, Curuzu, Joaquim de Oliveira, São Joaquim, Retiro, Nancilândia e outros já conhecem essa dura realidade. Longas esperas, calor, poeira, ônibus velhos e mal cuidados, falta de lugares, falta de acessibilidade para pessoas com deficiência, vias mal conservadas, substituição dos coletivos de duas portas pelos de uma porta, motoristas cumprindo dupla função, desrespeito ao direito à gratuidade para idosos, estudantes e outros. Quem trabalha nas escolas municipais localizadas nesses bairros enfrenta sérias dificuldades para ir e vir de suas unidades escolares.
A IMPORTÂNCIA DO TRANSPORTE ALTERNATIVO COMO TRANSPORTE COMPLEMENTAR
Há dez anos o transporte alternativo funciona em Itaboraí, empregando centenas de pessoas. Trata-se de um modelo de transporte que tem seu espaço e garante um serviço complementar importante. A população reconhece isso, como demonstram as milhares de assinaturas em apoio aos trabalhadores do setor. Algo também reconhecido pelo ministério público. Por isso, nas ruas e na justiça, eles lutam por seu legítimo direito.
TRABALHADORES DO TRANSPORTE ALTERNATIVO ELABORAM PROJETO DE EMENDA POPULAR A SER VOTADO PELOS VEREADORES. É A HORA DA VERDADE!
Os trabalhadores do transporte alternativo reagiram e, com o apoio e as mais de 30 mil assinaturas da população, apresentaram um projeto de emenda popular para legalizar a sua situação.  Na última quinta-feira, homens, mulheres e crianças lotaram a câmara de vereadores, mas a votação foi adiada. O NOVO DIA PARA VOTAÇÃO SERÁ NESTA TERÇA-FEIRA (11/06), ÀS 18 HORAS NA CÂMARA DE VEREADORES DE ITABORAÍ. CONVOCAMOS A CATEGORIA A COMPARECER, DIVULGAR, SER SOLIDÁRIA NESTA LUTA!
Apoiam a causa: AACS (Associação dos Agentes Comunitários de Saúde), Associação dos Moradores de Porto das Caixas, Associação dos Moradores de Visconde de Itaboraí, Associação dos Moradores e Amigos dos Sem Terra, CEAI (Comunidade dos Estudantes e Amigos de Itaboraí), Fórum Popular Comperj, Mandato da Dep. Janira Rocha, Movimento das famílias da Vila Portuense, Movimento Jovem Itaboraí, MPI (Movimento Popular de Itambi), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), PSOL (Partido Socialismo e Liberdade de Itaboraí), SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação/Itaboraí), SINDSPREV-RJ.

FONTE:
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segunda-feira, 10 de junho de 2013

CARTA ABERTA AOS VEREADORES DE ITABORAÍ (Associação de Trabalhadores do Transporte Alternativo em Itaboraí)

CARTA AOS VEREADORES.

Sr. Vereador;

Nós, as 96 famílias, que formamos a Associação de Trabalhadores do Transporte Alternativo em Itaboraí, estamos aqui para pedir o seu apoio na próxima terça-feira, dia 11/06/2013.
A volta das vans é de interesse de todos os munícipes, e não só de nossas famílias.
Entendemos que os senhores não podem ignorar as mais de 34 mil assinaturas de eleitores que foram recolhidas em favor desta causa.
Lembramos que esta soma é superior a soma de votos de todos os 15 vereadores de nosso município juntos. Temos mais de 34 mil assinaturas apoiando este projeto e os senhores têm juntos, 24.609 votos.
Este é um número a ser pensado e levado em consideração nesses dois dias que antecedem o dia da votação do veto do Sr. Helil Cardozo. São mais de 10 mil votos a mais do que os senhores conseguiram juntos na última eleição.
Poderíamos conseguir ainda mais assinaturas de eleitores a favor, pois sabemos que o número dos que nos apoiam é ainda superior a este. Porém, já tínhamos muito mais do que o exigido para se aprovar um projeto de lei de iniciativa popular, e somente por isso, paramos o trabalho de recolhimento de assinaturas.
Gostaríamos de pedir que os senhores considerassem a questão e pensassem se esta causa não merece o apoio de todos vocês. Sabemos que é da vontade do povo que se faz um mandato.

Temos a certeza de que temos forças para retribuir a todos que mostrarem ao povo que cumprem o seu dever: Estar a serviço do povo em seus direitos e necessidades.

Ainda acreditamos no bom senso e boa vontade dos senhores.

Gratos, ATTAMI (
Associação de Trabalhadores do Transporte Alternativo em Itaboraí).

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MST - Carta à presidenta Dilma de repúdio a paralisia da Reforma Agrária no país

À presidenta Dilma Rousseff,

Nós, acampados do Acampamento Nacional Hugo Chávez do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), viemos, por meio desta, manifestar a nossa insatisfação em relação à paralisia da Reforma Agrária em nosso país.

O Brasil é o país de maior concentração da propriedade fundiária em todo o mundo. São 360 milhões de hectares, sob a forma de propriedade privada, sendo que apenas 60 milhões são utilizados pela agricultura. O que resta é pecuária extensiva, área inutilizada, ou mesmo área para especulação. Ou seja, os latifundiários e as grandes empresas querem terra apenas como reserva de valor.

Mesmo com esta conjuntura, o modelo atual da agricultura tem beneficiado as políticas estruturantes do agronegócio. Essa escolha causa impactos diretos em qualquer processo de democratização do acesso à terra. A realidade, hoje, mostra que a política de criação de assentamentos está parada, mesmo existindo 69.233 grandes propriedades improdutivas no país, que controlam 228 milhões de hectares de terra (IBGE/Censo de 2010), que deveriam ser destinadas à Reforma Agrária pela Constituição.

A paralisação da política de criação de assentamentos abriu margem para os latifundiários intensificarem a sua ofensiva política e ideológica contra a Reforma Agrária. Utilizam a sua força no Congresso Nacional para aprovar projetos para desmontar as leis que garantem liberdade para organização e luta social, o cumprimento da função social da propriedade e direitos para os camponeses, indígenas e quilombolas, na maioria das vezes, afrontando a própria Constituição Federal.

Além disso, o agronegócio lança mão de projetos para flexibilizar a liberação de agrotóxicos e impedir que sejam proibidas as substâncias vetadas na Europa, nos Estados Unidos e em outros países. Mais de um bilhão de litros de venenos são jogados anualmente nas lavouras, de acordo com dados oficiais, que fazem do Brasil o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009.

É este o modelo de produção, consorciado com a propriedade privada da terra, que denunciamos. A união do grande proprietário e das empresas transnacionais produz e controla os insumos da agricultura, dos bancos e da imprensa. Esse é o modelo do agronegócio, cuja produção agride o meio ambiente, concentra a riqueza e se volta, apenas, à exportação. Esse modelo é viável somente para uma minoria de capitalistas; a maioria da população brasileira fica à margem, comprometendo gravemente a soberania alimentar e a realização da Reforma Agrária em nosso país.

A consequência deste processo é as mais de 90 mil famílias acampadas em todo o país, muitas delas morando a mais de 10 anos nos acampamentos. Entendemos que é de extrema necessidade o assentamento destas famílias para a democratização do acesso à terra, a produção de alimentos saudáveis com base na produção agroecológica, com acesso a educação, saúde e cultura. Ou seja, a promoção da justiça social no campo brasileiro passa, necessariamente, pela Reforma Agrária.

Cara presidenta Dilma, a situação impõe a mobilização popular. Por isso, o MST e demais organizações, estão presentes a mais de 80 dias no Acampamento Nacional Hugo Chávez. É um espaço de luta permanente, cujo foco principal é a reivindicação do assentamento imediato das 90 mil famílias acampadas em todo o Brasil. Compreendemos que o assentamento das famílias é o primeiro passo para a construção de uma vida digna para o trabalhador do campo e produção de alimentos saudáveis para toda sociedade brasileira.

As políticas de desenvolvimento dos assentamentos, ainda que fundamentais, não justificam o descaso com as famílias acampadas. Mesmo para as famílias assentadas, é preciso destacar que ainda não foi resolvido o problema do crédito e a universalização de programas, como o PAA e PNAE, além do programa de instalação de agroindústrias. Os assentados melhoraram de vida e estão produzindo, mas parte deles enfrenta uma situação bastante difícil, com a falta de investimento público para crédito rural e infraestrutura, como casa, saneamento básico, escola e hospital, criando um eixo para o desenvolvimento do interior do país.

Cobramos que Vossa Excelência cumpra com o compromisso de realizar a Reforma Agrária no país. Estamos convictos de que um novo modelo de produção agrícola é necessário em nosso país e que a Reforma Agrária é o principal instrumento para a solução dos problemas que ainda persistem no campo brasileiro. No entanto, compreendemos que é urgente uma ação efetiva do Governo Federal para reverter o atual quadro de paralisia, que compromete a vida de milhares de trabalhadores rurais no Brasil.

Seguimos em luta,

Acampamento Nacional Hugo Chávez

Essa terra tem dono, Palácio do Planalto!

“É lamentável que em pleno século XXI esteja acontecendo isso com os povos indígenas do Brasil” liderança Kaingang Luis Salvador
Nota de repúdio contra a suspensão de demarcações na região sul
29/05/2013

Conselho Indigenista Missionário - Regional Sul

Lideranças Kaingang e Guarani dos estados do Rio do Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina realizaram três grandes reuniões, com o objetivo de estudar a conjuntura anti-indígena, discutir a situação das retomadas de Terras Tradicionais e articular-se no fortalecimento do movimento. A primeira reunião aconteceu no último dia 14 de maio, na Terra Indígena (TI) Lajeado do Bugre, entre os caciques que estão na luta por retomadas de terra no norte do RS. Outra aconteceu em Chapecó (SC), no último dia 20 de maio, reunindo mais de 100 lideranças Kaingang e Guarani de toda região sul. E a última aconteceu no dia 23 de maio, na TI Serrinha, onde se encontraram mais de quarenta caciques e outras lideranças.
“É lamentável que em pleno século XXI esteja acontecendo isso com os povos indígenas do Brasil”. Essa foi a frase inicial da liderança Kaingang Luis Salvador, referindo-se ao projeto do governo atual. Modelo econômico desenvolvimentista, altamente dependente da exploração e exportação de matérias-primas, produção de commodities e construção de infraestrutura. Essa situação acirra ainda mais a disputa pelo controle dos recursos naturais e de espaços territoriais existentes no país. Nesse contexto entra a exploração dos territórios indígenas, de outras populações tradicionais e do meio ambiente. Processo esse, assumido pelo governo, nos seu s três poderes (Legislativo, Judiciário e Executivo), aliando-se ao agronegócio.
Para o sistema capitalista, “somos considerados como incapazes, e somos ‘incapazes’ de produzir o que ‘eles’ querem”. Essa foi a fala de Leonir Franco, ao denunciar o preconceito sofrido pelo povo indígena e a ganância demolidora do capitalismo. “Não queremos terra para ficar rico. Deixar o mato crescer, dar futuro a nossas crianças e viver é o que queremos”, disse Luiz Tiago, também liderança Kaingang.
Nessa batalha desigual, o setor dominante utiliza-se de armas poderosas, de forte poder destrutivo e letal. O cacique Roberto dos Santos denuncia isso ao afirmar que: “Existe uma forte política anti-indígena que quer mexer na Constituição Federal de 1988 e no Decreto 1775, além de afetar o único órgão federal indigenista”. Para agravar a situação, manobras políticas eleitoreiras de mandatários dos poderes executivos e legislativos (nacional e estadual), inclusive das bancadas evangélica e agropecuária, estão incitando a violência entre indígenas e pequenos agricultores no norte do RS. Sabendo que ambos são vítimas do processo histórico, o qual ao longo de 513 anos vem massacrando, exterminando e excluindo os povos indígenas. Esta postura não contribui ao Estado Democrático e de Direito, mas instiga a segregação, a violência e preconceito. Do lado dos Kaingang e Guarani do RS sempre houve respeito aos direitos dos agricultores das terras indígenas. Porém, como lembra a liderança Luis Tiago, a luta deve ser pela recuperação das terras tradicionais: “os agricultores têm seus direitos, mas não devemos ter medo de recuperar nossas terras”.
Entre as armas utilizadas pelo governo e setores a ele ligados, está a judicialização dos processos de demarcação das terras tradicionalmente ocupadas. Também as constantes situações de violências que as lideranças e comunidades sofrem, são resultantes do prolongamento e não conclusão dos processos demarcatórios. Entre essas aramas estão as tentativas de alteração na legislação brasileira, tais como: as Propostas de Emenda à Constituição (Ex.: PECs 215 e 37/2007); Portaria 303 da AGU; e o anúncio de mudanças no procedimento demarcatório através de Decreto da Presidência.
Diante da complexa conjuntura que ameaça a vida e os direitos dos Povos Indígenas, as lideranças se questionam: “Como enfrentar o governo e essa política que esta aí tirando ‘bem de vagarinho’ nossas terras e direitos?”, tal como disse Roberto dos Santos, cacique Kaingang. A resposta é uníssona: unir as forças, mobilizar todas as comunidades, discutir, resistir e lutar pelos direitos garantidos na Constituição Federal de 1988.
O Cimi, solidário e comprometido com a causa indígena, denuncia que os discursos de integrantes do governo federal, especialmente da ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann, contra as demarcações das terras, têm gerado, nos estados do Sul do Brasil, um clima de tensão e de violência contra comunidades indígenas. O governo ao anunciar que adotará medidas administrativas e políticas para paralisar as demarcações das terras promove, junto à opinião pública, discursos de intolerância e de preconceito contra as pessoas indígenas e quilombolas e contra seus direitos, como se estes fossem privilégios.
No entender do Cimi, o governo federal será o grande responsável pelo agravamento das relações entre indígenas e agricultores no sul do Brasil e pelas consequentes violências advindas desta relação, uma vez que, ao invés de resolver os problemas, o governo os aprofunda com um único objetivo: assegurar para si o apoio da bancada ruralista, que se constitui, no atual contexto, no maior “partido político” do Congresso Nacional.
Chapecó, 28 de maio de 2013.
Conselho Indigenista Missionário - Regional Sul

domingo, 2 de junho de 2013

MST faz ato por reforma agrária e protocola carta à presidenta Dilma

Sem-terra reivindicam agilidade no processo de reforma agrária e o assentamento das 90 mil famílias acampadas em todo o país
28/05/2013
Representantes dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entregaram nesta terça-feira (28) carta ao secretário nacional de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, reivindicando agilidade no processo de reforma agrária e o assentamento das 90 mil famílias acampadas em todo o país.
Segundo a assessoria da Secretaria-Geral da Presidência da República, representantes do MST pediram uma audiência com o ministro Gilberto Carvalho. A assessoria informou que o encontro deve acontecer na próxima semana.
Trecho da carta argumenta que, para os trabalhadores, o acesso à reforma agrária é primordial para o suprimento dos direitos básicos previstos na Constituição Federal. “Entendemos que é de extrema necessidade o assentamento destas famílias para a democratização do acesso à terra e a produção de alimentos saudáveis”, assinala a carta.
De acordo com o documento, a prioridade da reforma agrária é também permitir que a agricultura tenha base ecológica. E acrescenta: os trabalhadores rurais necessitam de apoio para ter acesso à educação, à saúde e à cultura.
Cerca de 300 pessoas, das 400 instaladas há quase 80 dias no Acampamento Nacional Hugo Chávez, marcharam – antes da entrega da carta - pela Esplanada dos Ministérios e fizeram ato em frente ao Congresso Nacional ao som de tambores e apitos.
Depois do Congresso, os manifestantes seguiram até o Palácio do Planalto.

Paralisação
O MST denuncia que o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) parou a política de criação de assentamentos, mesmo existindo 69.233 grandes propriedades improdutivas no país, que controlam 228 milhões de hectares de terra (IBGE/Censo de 2010), que deveriam ser destinadas à reforma agrária pela Constituição.
Segundo o movimento, o Brasil é o país de maior concentração da propriedade fundiária em todo o mundo. São 360 milhões de hectares, sob a forma de propriedade privada, sendo que apenas 60 milhões são utilizados pela agricultura.
“A paralisação da política de criação de assentamentos abriu margem para os latifundiários intensificarem a sua ofensiva política e ideológica contra a Reforma Agrária. Utilizam a sua força no Congresso Nacional para aprovar projetos para desmontar as leis que garantem liberdade para organização e luta social, o cumprimento da função social da propriedade e direitos para os camponeses, indígenas e quilombolas, na maioria das vezes, afrontando a própria Constituição Federal”, continua a carta.

Acampamento Nacional
Há mais de 80 dias, cerca de 400 militantes do MST estão acampados em Brasília (DF) no Acampamento Nacional Hugo Chávez. De acordo com o movimento, o ato de estar mobilizado permanentemente na capital federal cumpre a função de fortalecer a luta do movimento por reforma agrária e denunciar o avanço do agronegócio no país.
Atualmente existem no Brasil mais de 150 mil famílias acampadas. Destas, 90 mil são do MST. No governo Dilma apenas 31 novas áreas foram desapropriadas, totalizando somente 72 mil hectares. Enquanto isso, mais de 309 milhões de hectares de terras estão sob o domínio do agronegócio. (com Agência Brasil Página do MST)
Foto: Wilson Dias/ABr

terça-feira, 28 de maio de 2013

Acidente em Duque de Caxias serve de alerta para Itaboraí!!!

Em Itaboraí não pode se descuidar principalmente nos bairros residenciais no entorno do COMPERJ como: AREAL, PORTO DAS CAIXAS, VISCONDE, ITAMBÍ E SAMBAETIBA. 




Acidente em Duque de Caxias serve de alerta para Itaboraí. O que ocorreu não se deu pela falta de planejamento, pois o plano diretor da cidade já proibia a instalação de empresas deste porte nestas áreas residenciais. O que ocorreu na verdade foi a conivência da prefeitura de Duque de Caixas, do Governo do Estado RJ e do Governo Federal, que tem a responsabilidade de fiscalizar e proibir tais empresas. Agora ficam um jogo de empurra, quando todos já sabiam dos problemas, já denunciado inúmeras vezes pelos movimentos sociais e ambientais. Agora eles terão, também, que achar os responsáveis pelos mais de 30 depósitos clandestinos instalados irregularmente naquela região. 

Em Itaboraí não pode se descuidar principalmente nos bairros residenciais no entorno do COMPERJ como: Areal, Porto das Caixas, Visconde, Itambí e Sambaetiba. A proximidade do COMPERJ e os terrenos ainda disponíveis tem despertado o interesse de tais empresas.

Esta região já tem sofrido com o crescimento rápido da população, ocasionado pelo aumento do custo de vida e pelos altos preços dos alugueis no centro da cidade. os serviços públicos são apáticos não tem acompanhado tal crescimento. É preciso criar coletivamente um plano de desenvolvimento regional, para minimizar estes impactos,  para que a região cresça organizadamente e não se torne também um barril de pólvora.

Vale resaltar que esta é uma região riquíssima em patrimônios históricos e culturais como: o 1º Túnel Ferroviário do Brasil, Estação Ferroviária de Visconde, Cemitérios indígenas etc. Que vem se perdendo por conta da instalação de empresas sem critérios e pela falta de políticas publicas voltado para sua preservação.

Ramon Vieira  

Justiça condena dono da Delta por desvio de verbas federais


MARCO ANTONIO MARTINS

A Justiça Federal no Rio de Janeiro condenou o empresário Fernando Antonio Cavendish Soares, dono da Delta Construção, a quatro anos e seis meses de prisão por desvio de verbas públicas federais.
O ex-prefeito de Iguaba Grande (RJ) Hugo Canellas Rodrigues Filho também foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. Cabe recurso.

A denúncia da Procuradoria afirma que houve um superfaturamento dos valores contratados e mal uso das verbas.De acordo com o Ministério Público Federal, Cavendish e Canellas desviaram recursos públicos liberados pelo governo federal para as obras de despoluição da Lagoa de Araruama, na região dos Lagos.

Segundo as apurações do Ministério Público, a Delta recebeu R$ 191 mil da prefeitura, enquanto o valor de mercado pelo serviço era de apenas R$ 14 mil.

Em nota, o empresário afirma que irá recorrer da decisão. "O empresário Fernando Cavendish, ex-administrador da Delta Construções, assessorado por seus advogados, vem prestando todos os esclarecimentos ao Judiciário. Todos os recursos cabíveis vêm sendo apresentados contra a decisão de primeiro grau, e agora se aguarda o posicionamento do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES), segunda instância da Justiça Federal."

CACHOEIRA
No ano passado, Cavendish e a Delta foram alvos de investigação da CPI do Cachoeira, que apurou as ligações com o empresário Carlinhos Cachoeira. A comissão terminou sem indiciados.

Após ser envolvida em suspeitas de fraude, a Delta pediu em junho a recuperação judicial.

A construtora tinha 100% do seu portfólio de encomendas com o setor público. No entanto, foi declarada inidônea, ou seja, não pode mais ser contratada por governos.

Essa condenação não tem relação com o caso Cachoeira.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ato relembra dois anos do assassinato de casal extrativista no Pará


A violência no campo não para de aumentar, a lógica do lucro em detrimento ao meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável e ao respeito a vida humana. Faz com que grileiros, madeireiros, fazendeiros e outros, mantenham uma verdadeira indústria criminal no campo. Resguardados pela corrupção, pela impunidade e pela covarde omissão do Governo Federal, que em quase 100% dos casos tem plena consciência de tais conflitos. A falta de políticas serias no campo e  em vários outros setores importantes de nossa sociedade como segurança, saúde e educação, se contrastam com a velocidade a eficiência e o grande orçamento para se organizar megas eventos esportivos em nosso país, onde nem sequer a população de baixa renda, que é a maioria, assistirão devido o grande custo de seus ingressos. A luta por direitos no campo e nas cidades não podem parar!!!
 

Ramon Vieira




23/05/2013
Há exatamente dois anos, em 23 de maio de 2011, o casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva foi executado com tiros na cabela em uma emboscada, em Nova Ipixuna, na região leste do Pará (PA). Lideranças do Projeto Assentamento Agroextrativista (PAE) Praia Alta Piranheiras, a cerca de 580km de Belém, os dois sofriam constantes ameaças e intimidações por denunciarem a ação de madeireiros na região.
Para relembrar a memória do casal, entidades em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos, movimentos sociais e familiares das vítimas convocam um ato no assentamento, para o próximo sábado (25), em continuidade à luta dos dois extrativistas e pelo fim da impunidade dos mandantes da morte.
Até hoje, os apontados pelo crime permanecem impunes. Os acusados foram absolvidos na Justiça e, posteriormente, receberam lotes da reforma agrária concedidos pelo Incra.
Segundo as entidades organizadoras, o objetivo é dar prosseguimento à luta e à memória dos dois extrativistas, pela defesa dos povos e da preservação das florestas, pela reforma agrária e contra a aquisição irregular de terras por latifundiários na região e a produção de carvão vegetal e o desmatamento na porção leste do Pará.
O ato vai ocorrer no PAE Praia Alta Piranheiras, em Nova Ipixuna (PA), e deve começar às 9h, com uma cerimônia religiosa em homenagem a José Cláudio e Maria do Espírito Santo, nas proximidades do local onde casal foi assassinado. Posteriormente, está marcado um almoço com celebração na antiga casa dos dois extrativistas, previsto para se encerrar às 15h.
A manifestação é convocada por familiares das vítimas, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Pará (Fetagri-PA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova Ipixuna e Associação dos assentados do PAE Praia Alta Piranheira.
(Foto: Reprodução)
<Serviço>Ato em memória de José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva
Sábado, 25 de maio de 2013, das 9h às 15h
Local: PAE Praia Alta Piranheiras, em Nova Ipixuna, no Pará


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Famílias de Porto das Caixas protestam na prefeitura de Itaboraí!!!


Após paralisação das obras do PAC de Porto das Caixas, e varias tentativas frustradas de diálogo da comunidade com o governo Municipal. Realizamos ontem, dia 16 de maio, uma ocupação pacifica no saguão da prefeitura de Itaboraí. Que resultou em uma reunião com o Secretário Municipal de Habitação Wolney Trindade. Onde ficou acordado: 

• Retorno, na próxima segunda-feira, dia 20, de todo o efetivo dos trabalhadores que haviam sido deslocados para outras obras a cerca de um mês. 


 Retorno, em Junho, do importante Trabalho Técnico Social que estava sendo desenvolvido. 

• Compromisso da prefeitura em construir o muro no entorno do empreendimento, pois o mesmo não foi contemplado no projeto inicial. A falta coloca em risco a vida das muitas crianças que ali vivem, devido a um extenso valão atrás do PAC.


• Entrega de copia dos documentos já solicitados, como o Memorial Descritivo, O Cronograma de Execução de Obras e o Cronograma de execução do trabalho Técnico Social, assim que ocorrem os reajustes necessários. 


• Canal de diálogo permanente, já com uma reunião marcada para o próximo mês (Junho).

As Famílias da Vila Portuense agradecem a todos que vem colaborando nesta longa e árdua luta!!!