Existe uma doença dentro do
Hospital Municipal Desembargador Leal Junior em Itaboraí, ela tem consumido as
forças que reestruturariam aquele importante, único, hospital Municipal de
Itaboraí. A doença age silenciosamente e quando menos esperamos ela ataca,
deixando toda estrutura fragilizada. Sem ter um remédio de pulso firme, ela
continua a atacar, os antídotos são pífios, sofrem mutações, e em vez de
retirar esta enfermidade ela fortalece ainda mais, tentando ampliar os seus
tentáculos dentro da estrutura.
Esta doença atende pelo nome de INASE, uma OS, nome chique que o
governo criou para substituir o termo privatização. A INASE recebe todos os meses da prefeitura Municipal de Itaboraí, cerca
R$ 5.469.712,79 (Cinco Milhões Quatrocentos e Sessenta e Nove
Mil Setecentos e Doze Reais e Setenta e Nove Centavos), ou seja, um total
de R$ 65.636.553,48 (Sessenta e Cinco Milhões
Seiscentos e Trinta e Seis Mil Quinhentos e Cinquenta e Três Reais e Quarenta e
Oito Centavos), todos os anos para administrar a unidade. Alem de todo esse dinheiro, têm
também as regalias, como não precisar pagar a conta mensal de luz, por que é isento?
Não! A prefeitura é quem paga, todos os meses, o contrato da INASE é uma mãe, e por ai vai.
Vale LEMBRAR, que pessoas não só
morrem, por conta de acidentes ou por causas naturais, pessoas também morrem
por conta de negligencias administrativas e principalmente por causa de gestões
públicas descomprometidas com o nosso povo, para privilegiar empresas financiadoras
de campanhas eleitorais.
Ramon Vieira
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