RIO - Moradores da Rocinha, que protestam na noite desta quinta-feira
contra o desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, se reuniram na Avenida
Delfim Moreira, no Leblon, com os integrantes do movimento Ocupa Cabral. A via
continua com uma faixa interditada no sentido São Conrado e no sentido Ipanema,
na altura da Rua Aristides Espínola, onde mora o governador.
Cerca de 300 pessoas iniciaram uma caminhada por volta das 21h40m, e
seguiram pela Avenida Bartolomeu Mitre. No local, ônibus e carros tiveram de
passar por dentro de um posto de gasolina para acessar a Avenida General San
Martin. Na Rua Dias Ferreira, um cliente de um bar jogou um copo de cerveja nos
manifestantes, gerando um princípio de tumulto. Por volta das 22h45m, os
manifestantes retornaram à Delfim Moreira. Não há registro de confronto até o
momento.
Antes, por volta das 20h40m, na Rocinha, cerca de 200 pessoas, com
crianças à frente e escoltadas por aproximadamente 40 policiais militares,
atravessaram o Túnel Zuzu Angel, seguiram pela Avenida Visconde de Albuquerque,
que ficou temporariamente interditada no sentido praia, e chegaram à Delfim
Moreira, por volta das 21h10m.
A Autoestrada Lagoa-Barra foi liberada por volta das 21h30m, após ficar
cerca de duas horas e meia interditada na altura da Rocinha. Equipes da CET-Rio
e da Guarda Municipal atuaram no trecho, orientando os motoristas. O trânsito
ficou muito lento na região.
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